É tanta preocupação que a mulher vem absorvendo neste ano de pandemia que não tem vitamina D que mantenha sua imunidade. O gasto tremendo de energia em torno da proteção aos pais e filhos, das aulas online, da higienização da casa e alimentação, da incerteza do trabalho, do dinheiro e do medo invisível do contágio consomem seu organismo diariamente, matando lentamente sua alegria.

Conheço uma mulher de cerca de 40 anos que tem cinco irmãos, homens e adultos. Mas só ela, que é casada e tem duas filhas, tomou para si os cuidados com o pai com Alzheimer nesta pandemia. Só ela abre mão dos domingos em seu núcleo familiar para passar o dia limpando a casa dos pais, que moram sozinhos, preparando a comida da semana para deixar tudo organizado para eles.

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